Duas carrinhas levaram os caixotes todos que enchemos ontem, mais a árvore de Natal, o mini-sofá e a rena de baloiçar da M.
A seguir ao almoço, a M. ficou a fazer a sesta com os avós e andámos a varrer o sotão e a limpar as prateleiras das estantes novas (ficaram mesmo catitas) e já despejámos para lá os caixotes todos de livros que já tinhamos levado antes.
Foi um dia light como ontem, mas eu às tantas já andava em t-shirt e tinha as pernas bambas de acartar os caixotes pelas escadas acima.
À bocadinho, na brincadeira com a M. deitei-me em cima da cama a fingir que ia dormir... e adormeci mesmo.
Estas semanas vão ser MESMO duras ...
2010-02-28
2010-02-27
Mudança - Dia 0
Muita chuva e uma ventania brutal!
Fechados em casa a encaixotar coisas, mas com a M. à nossa volta não dá para fazer muito.
3 caixotes de DVDs (só ficam a faltar os da M. que ela não nos deixou guardá-los)
2 caixotes com livros
2 caixotes com jogos e brinquedos da M.
1 caixote com CDs
3 caixotes com as revistas de culinária e de lavores da MJ.
A este ritmo nunca mais acabamos isto ... a partir de 2ª vai ser a eito.
Fechados em casa a encaixotar coisas, mas com a M. à nossa volta não dá para fazer muito.
3 caixotes de DVDs (só ficam a faltar os da M. que ela não nos deixou guardá-los)
2 caixotes com livros
2 caixotes com jogos e brinquedos da M.
1 caixote com CDs
3 caixotes com as revistas de culinária e de lavores da MJ.
A este ritmo nunca mais acabamos isto ... a partir de 2ª vai ser a eito.
2010-02-19
Made in ONG
Eu ainda não percebi se as pessoas se envolvem em ONGs já a pensar em usá-las como salto para a política, ou se é depois de lá estarem e começarem a ganhar algum espaço na comunicação social que pensam que o próximo passo é entrar na política.
Seja como for, é má ideia!
O trabalho de uma ONG é a um nível micro, da preocupação com o detalhe, com resolver um problema pessoa a pessoa, enquanto a política é uma actividade a nível macro, onde um problema de uma, dez ou cem pessoas não pode ter impacto nos dez milhões que somos.
Para além disso, quando uma destas figuras made in ONG se põe em bicos dos pés para tentar entrar na política, traz consigo não uma notoriedade pessoal, mas a notoriedade dessa ONG, que dirige ou fundou, mas que na realidade foi construída com o trabalho (muitas vezes voluntário) de muitas pessoas. Pessoas essas que podem não partilhar as suas ideias políticas, e que obviamente se sentirão traídas ao ver o fruto do seu trabalho voluntário usado para um fim diferente daquele no qual se empenharam.
Eu achava o Dr. Fernando Nobre mais inteligente do que esta sua candidatura a Belém parece indicar. Assim de repente, não me lembro de nenhum candidato à Presidência da República com um perfil tão desadequado à função. Até Manuel João Vieira estava mais preparado para lidar com os políticos portugueses!
Seja como for, é má ideia!
O trabalho de uma ONG é a um nível micro, da preocupação com o detalhe, com resolver um problema pessoa a pessoa, enquanto a política é uma actividade a nível macro, onde um problema de uma, dez ou cem pessoas não pode ter impacto nos dez milhões que somos.
Para além disso, quando uma destas figuras made in ONG se põe em bicos dos pés para tentar entrar na política, traz consigo não uma notoriedade pessoal, mas a notoriedade dessa ONG, que dirige ou fundou, mas que na realidade foi construída com o trabalho (muitas vezes voluntário) de muitas pessoas. Pessoas essas que podem não partilhar as suas ideias políticas, e que obviamente se sentirão traídas ao ver o fruto do seu trabalho voluntário usado para um fim diferente daquele no qual se empenharam.
Eu achava o Dr. Fernando Nobre mais inteligente do que esta sua candidatura a Belém parece indicar. Assim de repente, não me lembro de nenhum candidato à Presidência da República com um perfil tão desadequado à função. Até Manuel João Vieira estava mais preparado para lidar com os políticos portugueses!
2010-02-09
Eu avisei...
... alguns Sportinguistas quando ficaram todos eufóricos com a compra do João Pereira. Disseram-me que era só inveja, e que ele se portava mal era no Benfica.
Olhem para mim todo invejoso agora!
Olhem para mim todo invejoso agora!
2010-02-08
Acabei de ver na RTP2 ...
... o ex-ministro da Economia a ajustar contas com a história.
O ministro que saiu pela porta pequena, vem finalmente pôr os pontos nos is, e dizer com todas as letras o que já desconfiávamos: Quando começou o ciclo eleitoral este governo mandou o controlo orçamental às urtigas, e usou a crise internacional como escudo para esconder o buraco financeiro que estava a criar.
Eu aplaudo de pé... e só tenho pena que ele não tenha vindo falar antes das eleições.
O ministro que saiu pela porta pequena, vem finalmente pôr os pontos nos is, e dizer com todas as letras o que já desconfiávamos: Quando começou o ciclo eleitoral este governo mandou o controlo orçamental às urtigas, e usou a crise internacional como escudo para esconder o buraco financeiro que estava a criar.
Eu aplaudo de pé... e só tenho pena que ele não tenha vindo falar antes das eleições.
2010-02-06
Pela minha palavra de honra
Li hoje a notícia de uma família que enterrou viva a filha de 16 anos porque esta desonrava a família ao ter amigos rapazes. Isto passou-se numa zona remota da Turquia, mas, pondo de lado o medievalismo, extremismo e desumanismo dos contornos deste caso, o contraste com a situação do nosso país faz-me sentir uma certa nostalgia de uma sociedade onde a honra ainda signifique alguma coisa.
Por estes dias, em Portugal, o que importa não é o que se fez, mas o que pode ser provado em tribunal. Usa-se a forma para fazer esquecer o conteúdo, como se pudéssemos eliminar da história algo que foi dito, só porque quem ouviu não tinha o direito de o fazer.
Como no chamado "caso Mário Crespo", em que aos relatos sobre os alegados insultos proferidos contra o jornalista num restaurante pelo primeiro-ministro, e em que alegadamente o director de informação da SIC foi aconselhado a resolver o problema que era Mário Crespo, o governo responde com assobios para o ar, e acusações a quem escuta conversas privadas tidas à mesa de um restaurante.
Nem uma palavra a negar que a conversa tenha realmente ocorrido e nos moldes relatados.
Será que, porque é "feio" ouvir as conversas dos outros, temos de esquecer que o governo alegadamente pressionou de forma inaceitável um órgão de comunicação social?!
E no caso das escutas do caso Apito Dourado? Eu, apesar de pela lei não ter direito de o fazer, ouvi as escutas que estavam disponibilizadas no You Tube. O facto de eu não ter o direito de as ouvir, faz com que aquelas conversas não tenham ocorrido?
É óbvio que não. Mas parece que apenas o que está nas provas aceites pelo tribunal é que é verdade, o resto são apenas calúnias...
Por estes dias, em Portugal, o que importa não é o que se fez, mas o que pode ser provado em tribunal. Usa-se a forma para fazer esquecer o conteúdo, como se pudéssemos eliminar da história algo que foi dito, só porque quem ouviu não tinha o direito de o fazer.
Como no chamado "caso Mário Crespo", em que aos relatos sobre os alegados insultos proferidos contra o jornalista num restaurante pelo primeiro-ministro, e em que alegadamente o director de informação da SIC foi aconselhado a resolver o problema que era Mário Crespo, o governo responde com assobios para o ar, e acusações a quem escuta conversas privadas tidas à mesa de um restaurante.
Nem uma palavra a negar que a conversa tenha realmente ocorrido e nos moldes relatados.
Será que, porque é "feio" ouvir as conversas dos outros, temos de esquecer que o governo alegadamente pressionou de forma inaceitável um órgão de comunicação social?!
E no caso das escutas do caso Apito Dourado? Eu, apesar de pela lei não ter direito de o fazer, ouvi as escutas que estavam disponibilizadas no You Tube. O facto de eu não ter o direito de as ouvir, faz com que aquelas conversas não tenham ocorrido?
É óbvio que não. Mas parece que apenas o que está nas provas aceites pelo tribunal é que é verdade, o resto são apenas calúnias...
2010-02-04
Última reunião de condominio ...
... como morador do prédio.
É sempre assim, agora que me vou embora é que despachámos a empresa que nos andava a chular, se endireitou as contas e se começou a fazer alguma coisa de jeito.
É sempre assim, agora que me vou embora é que despachámos a empresa que nos andava a chular, se endireitou as contas e se começou a fazer alguma coisa de jeito.
2010-02-02
O Mar de Ferro
Acabei há umas duas semanas este livro, e ainda não tinha tirado uns minutos para falar dele no Blog. Apesa de na realidade não haver muito a dizer.
Quando se chega ao oitavo livro de uma série (4º no formato original), as personagens são já quase da familia, e o que nos preocupa é somente qual será o seu destino, ou se terão alguma vez um destino ...
É que o autor desta fabulosa série, George RR Martin, está "preso" no próximo volume, cuja data de lançamento começou por ser o final de 2006, e ainda não saiu. Circulam rumores que apontam para Setembro deste ano como a data de lançamento ... vamos ver.
Entretanto, li também que já terminou a rodagem do episódio piloto da série de televisão da HBO, baseada nestes livros, o que pode ser um ponto positivo, mas não definitivo, na garantia que esta história tem um fim, e não fica pendurada a meio.
Quando se chega ao oitavo livro de uma série (4º no formato original), as personagens são já quase da familia, e o que nos preocupa é somente qual será o seu destino, ou se terão alguma vez um destino ...
É que o autor desta fabulosa série, George RR Martin, está "preso" no próximo volume, cuja data de lançamento começou por ser o final de 2006, e ainda não saiu. Circulam rumores que apontam para Setembro deste ano como a data de lançamento ... vamos ver.
Entretanto, li também que já terminou a rodagem do episódio piloto da série de televisão da HBO, baseada nestes livros, o que pode ser um ponto positivo, mas não definitivo, na garantia que esta história tem um fim, e não fica pendurada a meio.
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