O electricista só tem umas pontinhas para acabar, e entretanto o pintor já começou a trabalhar.
O quintal de trás já está a 90%, e já temos as lajes para fazer o pavimento para a garagem.
Até ao final de Fevereiro deve estar tudo pronto.
Previsão para a mudança, 1ª quinzena de Março!
2010-01-31
2010-01-27
CREL
As toneladas de terra que invadiram a CREL estão a tornar a minha vida mais difícil e, acima de tudo, menos flexível.
Mas a verdade é que pensei que iria ser bem pior... tenho gasto em média mais 30 minutos por dia nas deslocações.
Ouvi dizer que a Câmara Municipal da Amadora está a pensar processar o dono dos terrenos para custear os trabalhos de limpeza.
Como sempre, o Zé Povinho que fica não se sabe quanto tempo prejudicado é que fica a ver navios... e que tal obrigar o senhor a pagar também as portagens daquele troço a toda a gente durante 6 meses para compensar os nossos transtornos? Eu acho que era justo!
Mas a verdade é que pensei que iria ser bem pior... tenho gasto em média mais 30 minutos por dia nas deslocações.
Ouvi dizer que a Câmara Municipal da Amadora está a pensar processar o dono dos terrenos para custear os trabalhos de limpeza.
Como sempre, o Zé Povinho que fica não se sabe quanto tempo prejudicado é que fica a ver navios... e que tal obrigar o senhor a pagar também as portagens daquele troço a toda a gente durante 6 meses para compensar os nossos transtornos? Eu acho que era justo!
2010-01-24
Semana agitada
Semana agitada, com a M. doente com o habitual da época e muita coisa a acontecer nas obras da casa nova.
Só hoje tenho um pouco de disponibilidade para escrever, mas ainda com as pernas cansadas de ter estado em pé o dia todo, ontem.
Às 8h25 já estávamos na casa nova para receber o electricista, e levando na carrinha algumas caixas cheias (as primeiras!) com livros (arrumámos 1 dos 6 móveis que temos no escritório, e encheu 7 caixas de plástico ... scary!).
Às 10h tivemos lá um marceneiro para fazer um orçamento para as prateleiras para o sótão ... porque não gostámos muito do orçamento do primeiro.
Às 11h fomos à loja de tintas para decidir as cores, com base nos tons que já tinhamos escolhido para algumas paredes.
Às 14h tivemos lá o pintor, para tomar nota das cores e das paredes a pintar, para poder fazer o orçamento.
Depois estivemos com o electricista a passar os cabos UTP para substituir todas as tomadas da antena de televisão por tomadas de telefone, e nalguns pontos passar dois cabos onde estava só um. Assim, quando instalarmos o MEO, vamos poder ter telefone em todas as divisões, internet por cabo em todas as divisões e os dois cabos de televisão, um na sala e outro na cozinha.
Com as ligeiras tréguas da chuva, as coisas começam a compor-se e vê-se o avanço das obras ... começo a creditar que é possivel celebrar lá o aniversário da M. a 14 de Abril.
Só hoje tenho um pouco de disponibilidade para escrever, mas ainda com as pernas cansadas de ter estado em pé o dia todo, ontem.
Às 8h25 já estávamos na casa nova para receber o electricista, e levando na carrinha algumas caixas cheias (as primeiras!) com livros (arrumámos 1 dos 6 móveis que temos no escritório, e encheu 7 caixas de plástico ... scary!).
Às 10h tivemos lá um marceneiro para fazer um orçamento para as prateleiras para o sótão ... porque não gostámos muito do orçamento do primeiro.
Às 11h fomos à loja de tintas para decidir as cores, com base nos tons que já tinhamos escolhido para algumas paredes.
Às 14h tivemos lá o pintor, para tomar nota das cores e das paredes a pintar, para poder fazer o orçamento.
Depois estivemos com o electricista a passar os cabos UTP para substituir todas as tomadas da antena de televisão por tomadas de telefone, e nalguns pontos passar dois cabos onde estava só um. Assim, quando instalarmos o MEO, vamos poder ter telefone em todas as divisões, internet por cabo em todas as divisões e os dois cabos de televisão, um na sala e outro na cozinha.
Com as ligeiras tréguas da chuva, as coisas começam a compor-se e vê-se o avanço das obras ... começo a creditar que é possivel celebrar lá o aniversário da M. a 14 de Abril.
2010-01-15
Vida boa e pacata (Proença-a-Nova II)
Quem nunca foi almoçar ao restaurante Milita na zona industrial de Proença-a-Nova, não pode dizer que sabe o que a relação preço/qualidade num restaurante. (In)felizmente só lá estive 3 dias, senão o aumento de peso seria inevitável.
E para além disso, os jantares foram sempre 5 estrelas, e até houve oportunidade para um chá num bar/galeria de arte.
O grupo da unidade de Proença-a-Nova tem 20 valores como anfitrião, e uma pessoa até pensa que se não fosse as saudades da familia que ficou em casa, não se importava nada de ficar a trabalhar e a viver ali por uns tempos.
E para além disso, os jantares foram sempre 5 estrelas, e até houve oportunidade para um chá num bar/galeria de arte.
O grupo da unidade de Proença-a-Nova tem 20 valores como anfitrião, e uma pessoa até pensa que se não fosse as saudades da familia que ficou em casa, não se importava nada de ficar a trabalhar e a viver ali por uns tempos.
2010-01-13
... de volta a casa! (Proença-a-Nova I)
Parti cheio de intenções de manter este blog actualizado diariamente com noticias de Proença, mas o tempo, o cansaço e a "má vida" (excelente, por sinal!) para onde me levaram, fizeram-me falhar redondamente.
Afinal houve neve, nada de especial, uns 10/15 cm, mas numa zona que não está preparada para lidar com a neve (retro-escavadoras não são limpa-neves, por muita boa vontade que se tenha!), é um pesadelo!
A A23 estava boa até ao desvio para Proença, o IC8 transitável a 40/50 Km/h se conseguissemos ir dentro dos trilhos abertos, tudo o resto foi em 1ª ou 2ª tentando seguir o rasto de outros pneus, com o carro a fugir à mínima passagem pela neve, e 1 Km a subir feito aos solavancos, com o carro a patinar na neve e a avançar só quando chegava ao alcatrão ... enfim, foi interessante mas dispenso repetições!
O resto foi muito bom ... mas fica para o próximo post :)
Afinal houve neve, nada de especial, uns 10/15 cm, mas numa zona que não está preparada para lidar com a neve (retro-escavadoras não são limpa-neves, por muita boa vontade que se tenha!), é um pesadelo!
A A23 estava boa até ao desvio para Proença, o IC8 transitável a 40/50 Km/h se conseguissemos ir dentro dos trilhos abertos, tudo o resto foi em 1ª ou 2ª tentando seguir o rasto de outros pneus, com o carro a fugir à mínima passagem pela neve, e 1 Km a subir feito aos solavancos, com o carro a patinar na neve e a avançar só quando chegava ao alcatrão ... enfim, foi interessante mas dispenso repetições!
O resto foi muito bom ... mas fica para o próximo post :)
2010-01-10
Mala feita, tudo pronto ...
... amanhã às 7h00 parto rumo a Proença-a-Nova, aka Nova Deli.
Espero que a neve se mantenha afastada ... volto na 4ª feira, e não tenho o carro preparado para a neve.
Espero que a neve se mantenha afastada ... volto na 4ª feira, e não tenho o carro preparado para a neve.
2010-01-07
Já ouviram falar de pescadinhas-de-rabo-na-boca?
Vi hoje na televisão uma reportagem sobre assédio moral, e a forma como certos empresários pouco escrupulosos torturam os trabalhadores para os pressionar a sair, levando à depressão e, em casos extremos, até ao suicidio do trabalhador.
Tendo passado na minha vida laboral pela dolorosa experiência que é um downsizing de quase metade de uma empresa onde trabalhei há largos anos, lembro-me que na altura a empresa passava por muitas dificuldades e cada unidade foi informada de quantos trabalhadores teria de prescindir, e que os que ficassem enfrentariam alguns meses de salários em atraso antes de a situação começar a regularizar. Além disso, quem saisse teria de assinar um acordo em como apenas receberia a indemnização em parcelas e apenas dali a alguns meses. A alternativa era a empresa fechar as portas.
Eu saí sem pestanejar, mas houve quem tivesse recusado a assinar, e lembro-me de ter ouvido falar nalguns comportamentos por parte da direcção como a remoção do posto de trabalho do trabalhador, ou colocá-lo a trabalhar na copa do escritório como meio de pressão para assinar.
Desta experiência ficaram-me algumas perguntas, às quais fui obtendo respostas ao longo do tempo.
Porque é que um trabalhador se recusa a sair de uma empresa que obviamente já não está interessada nos seus serviços (ou não tem condições de os pagar)?
- Porque arranjar um novo emprego com condições semelhantes é muito dificil e existe um certo estigma sobre quem foi despedido, como se fosse um atestado de incompetência genérica.
Porque é que arranjar um novo emprego com condições semelhantes é muito dificil?
- Porque as empresas só contratam alguém novo após um lento processo de análise, selecção e entrevista, após terem a certeza que o novo trabalhador é essencial à empresa e que é a pessoa mais adequada para o cargo.
Porque é que as empresas são tão conservadoras e tão burocráticas no processo de contratação?
- As empresas tentam evitar fazer "erros de casting" para evitar ter de fazer despedimentos mais tarde. É sempre um processo muito doloroso para a empresa como um todo.
Porque é que um despedimento é um processo assim tão doloroso?
- Porque existe em Portugal um estigma sobre quem foi despedido, e os trabalhadores lutam com todas as suas forças para se agarrarem ao seu posto de trabalho, apesar de a empresa já não desejar os seus serviços, e como a legislação existente torna muito dificil fazer um despedimento, o processo arrasta-se durante anos.
Estão a ver, voltámos ao principio ... percebem onde está o rabo metido na boca? Onde temos de alterar para que as coisas melhorem? E quem tem a responsabilidade de o fazer?
Tendo passado na minha vida laboral pela dolorosa experiência que é um downsizing de quase metade de uma empresa onde trabalhei há largos anos, lembro-me que na altura a empresa passava por muitas dificuldades e cada unidade foi informada de quantos trabalhadores teria de prescindir, e que os que ficassem enfrentariam alguns meses de salários em atraso antes de a situação começar a regularizar. Além disso, quem saisse teria de assinar um acordo em como apenas receberia a indemnização em parcelas e apenas dali a alguns meses. A alternativa era a empresa fechar as portas.
Eu saí sem pestanejar, mas houve quem tivesse recusado a assinar, e lembro-me de ter ouvido falar nalguns comportamentos por parte da direcção como a remoção do posto de trabalho do trabalhador, ou colocá-lo a trabalhar na copa do escritório como meio de pressão para assinar.
Desta experiência ficaram-me algumas perguntas, às quais fui obtendo respostas ao longo do tempo.
Porque é que um trabalhador se recusa a sair de uma empresa que obviamente já não está interessada nos seus serviços (ou não tem condições de os pagar)?
- Porque arranjar um novo emprego com condições semelhantes é muito dificil e existe um certo estigma sobre quem foi despedido, como se fosse um atestado de incompetência genérica.
Porque é que arranjar um novo emprego com condições semelhantes é muito dificil?
- Porque as empresas só contratam alguém novo após um lento processo de análise, selecção e entrevista, após terem a certeza que o novo trabalhador é essencial à empresa e que é a pessoa mais adequada para o cargo.
Porque é que as empresas são tão conservadoras e tão burocráticas no processo de contratação?
- As empresas tentam evitar fazer "erros de casting" para evitar ter de fazer despedimentos mais tarde. É sempre um processo muito doloroso para a empresa como um todo.
Porque é que um despedimento é um processo assim tão doloroso?
- Porque existe em Portugal um estigma sobre quem foi despedido, e os trabalhadores lutam com todas as suas forças para se agarrarem ao seu posto de trabalho, apesar de a empresa já não desejar os seus serviços, e como a legislação existente torna muito dificil fazer um despedimento, o processo arrasta-se durante anos.
Estão a ver, voltámos ao principio ... percebem onde está o rabo metido na boca? Onde temos de alterar para que as coisas melhorem? E quem tem a responsabilidade de o fazer?
2010-01-05
Contraluz
Há uns anos vi um filme em DVD chamado Sorte Nula. Tinha visto o trailer, o site na Internet e o vídeo da música dos Xutos que fazia parte da banda sonora, e houve qualquer coisa a nível visual e de estilo que me fez querer ver o filme.
Vi, e gostei. Aliás, apesar do nível de representação ser o habitual sofrível dos filmes portugueses e de a história ser complexa mas unidimensional, o filme tem um estilo, visual, dinâmica e originalidade nos cenários, na cinematografia e na ideia base da história, que me fizeram gostar bastante, e pensar que gostava de ver o realizador, Fernando Fragata, a fazer qualquer coisa menos condicionada pelo orçamento.
Finalmente o meu desejo vai realizar-se, e em breve vai estrear Contraluz ... pelo trailer parece-me que vou gostar outra vez ...
PS: A propósito de Xutos ... as melhoras para o grande Zé Pedro!
Vi, e gostei. Aliás, apesar do nível de representação ser o habitual sofrível dos filmes portugueses e de a história ser complexa mas unidimensional, o filme tem um estilo, visual, dinâmica e originalidade nos cenários, na cinematografia e na ideia base da história, que me fizeram gostar bastante, e pensar que gostava de ver o realizador, Fernando Fragata, a fazer qualquer coisa menos condicionada pelo orçamento.
Finalmente o meu desejo vai realizar-se, e em breve vai estrear Contraluz ... pelo trailer parece-me que vou gostar outra vez ...
PS: A propósito de Xutos ... as melhoras para o grande Zé Pedro!
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