Obrigado Amazon!

Sou completamente contra e-books, nunca li um e vou evitar ler um enquanto conseguir. Com o Kindle, comecei a pensar quanto mais tempo durariam os meus adorados livros de papel com as suas lindas capas. A guerra contra os e-books estava quase perdida.
Até esta semana, quando numa inesperada reviravolta dos acontecimentos, digna de uma boa história de suspense, a Amazon deu um tiro no pé, ao apagar remotamente dois livros que os seus clientes tinham comprado e devolvendo-lhes o dinheiro, sem qualquer pré-aviso.
É como se comprassemos um livro na loja, e quando fôssemos a meio da sua leitura, o lojista nos entrasse em casa e o levasse, deixando o dinheiro que tinhamos pago no seu lugar. Fez-me lembrar o papel que desempenharam certos livros "proibidos" nalgumas revoluções sociais e o que aconteceria se alguém pudesse instantaneamente destruir um livro em todo o mundo.
Esta foi a melhor noticia para os livros de papel nos últimos tempos ... foi como se tivessem descoberto árvores em Marte!

High Fantasy em português

Normalmente leio ficção em Português, mas a maior parte das vezes é uma tradução do original. Por isso é bom, para variar, ler um livro de High Fantasy originalmente escrito em na lingua de Camões. O Fado da Sombra é o sexto volume das Crónicas de Allaryia, escrito pelo jovem autor Filipe Faria.
É o único autor português de High Fantasy que leio, porque não conheço outros autores masculinos portugueses do género (havia o Ricardo Pinto, mas ele escrevia originalmente em Inglês, e o primeiro livro dele era demasiado aborrecido para eu me dar ao trabalho de comprar o segundo), e fico sempre desconfiado de mulheres a escreverem fantasia ... os guerreiros são sempre demasiado sensiveis e em contacto com os seus sentimentos ... :)
Sobre o livro, não é um Gemmel ou um Martin, mas a escrita tem o seu próprio estilo. A estória tem vindo a evoluir de um mix dos clássicos de fantasia para algo com uma vida própria, e estou desejoso que chegue o próximo, e último, segundo o autor, volume desta saga.

Nano-férias

Acabados de chegar de umas nano-férias no vale de Alvados. Uma noite não é suficiente para esquecer completamente o trabalho, mas visitar Alvados vale sempre a pena. Especialmente se ficarmos na Casa dos Matos. É uma casa construida com gosto e decorada com cuidado nos mais infimos detalhes, no local mais calmo e pacifico que eu conheço, com uma vista espectacular da montanha envolvente (algumas redes de telemovel não funcionam, o que é um extra). Os anfitriões são amigaveis, prestaveis e profissionais, na quantidade certa, fazendo-nos sentir em casa e atendendo às nossas necessidades, mas deixando-nos gozar a casa ao nosso ritmo.
Esta foi a segunda vez que lá ficámos, dois anos depois da primeira (eles até se lembravam das nossas caras), e é definitivamente o sitio que eu recomendo a quem queira visitar a Serra dos Candeeeiros e o Vale de Alvados, ou simplesmente descansar por uns dias.

O Festim dos Corvos

Esta semana finalmente terminei a primeira parte do quarto livro (a edição portuguesa está a dividir cada volume da edição inglesa em dois volumes) da saga de George R. R. Martin, As Crónicas do Gelo e do Fogo (no original A Song Of Ice and Fire).
É uma leitura fantástica que aconselho a qualquer fan de high fantasy.
A saga está a manter um bom ritmo, sem revelar ainda qualquer sinal de estar a chegar a alguma conclusão ... as pontas soltas vão-se acumulando, enquanto somos apresentados a novas casas nobres e a novos e enigmáticos personagens.
Estou entusiasmado pelo facto de a HBO estar a transformar esta saga nma série de televisão (uma season por cada um dos 7 volumes previstos para a edição inglesa), mas desconfio que estão a começar talvez um pouco cedo, uma vez que o autor ainda não acabou o quinto volume da saga e já lá vão 4 anos desde que publicou o último livro.

Googlearthing ...

Desde que era miudo que adoro mapas. Infelizmente na altura não existia o Google Earth, ou por esta altura já teria olhado para todo o globo.
Adoro revisitar lugares onde estive ou simplesmente explorar novos locais. Acabo sempre por encontrar coisas curiosas, como aquela que partilho hoje com vocês.


Alguém quer dar um palpite sobre o que isto é?